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terça-feira, 19 de julho de 2016

O Que Cada Um Nos Ensina




   Permita que eu vos diga uma verdade um tanto desconfortável, porque ela irá cutucar a sua zona de conforto: o que as pessoas fazem com os outros é problema delas; o que nós fazemos com aquilo que nos é feito, é um problema nosso. É assim que vou iniciar este texto: provocando. As provocações tem um poder de nos fazer pensar. Os desafios que a vida nos traz, também. A analogia é simples: imagine que a vida lhe traz um problema hoje e você tem duas opções apenas: ou deixa o problema sem solução, como se ele não existisse e o problema fosse “problema dele mesmo”, ou toma a rédea dele e tenta solucionar, estando disposto a lidar com todos os tipos de sentimentos que isso possa lhe trazer. Você percebe? Somos nós que trilhamos o caminho na vida, e não o contrário. Não é a vida que define o nosso sofrimento em seus inúmeros desafios, somos nós que escolhemos como nos sentimos diante deles. As oportunidades são sempre únicas. Elas podem ter semelhanças, mas uma jamais será idêntica a outra. É como a essência de um ser humano: não se pode mudar, mas nos adaptarmos ao meio em que vivemos procurando, de uma maneira equilibrada, saber o limite entre o que é Ético e Moral. E assim, sem esperar que um dia normal se transformasse na aventura mais marcante da minha vida, daquelas que nos tira todas as certezas e nos faz arriscar tudo de melhor que temos, sem pensar no depois, eu finalmente posso dizer que aprendi a viver o momento, e já era hora. Eu aprendi o tesão, a adrenalina do momento, sem ficar pensando no depois. E no fim da cada história, você vai perceber que cada vez menos o que falam ou pensam de você importa, desde que aquilo que você faz te deixe feliz, sem ferir aos outros ou a você mesmo, porque a Lei do retorno é implacável nos dois casos, e o que vale mesmo é tentar para não chegar ao fim de uma existência e só viver para chorar. Eu arrisco a te aconselhar, leitor: liberte-se dos futurismos que você tanto se apega. Liberte-se da obrigação que a sociedade nos impõe sobre os padrões de felicidade. Quem dita o que é melhor pra você, é o seu coração, seu bom senso. Não se atenha no tempo do próximo, cada um tem o seu, e absolutamente tudo vem na hora certa. Independentemente do que aconteça: viva. Nada te dará certeza na vida, o certo, então, é fazer o que você acha certo. O que fazemos as pessoas e o que elas nos fazem, é um problema nosso, tendo em mente sempre que o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória. Apenas siga seus instintos, faça sempre o bem e perdoe ou peça perdão sempre que sentir necessidade. EXPRESSE-SE! Existe sempre uma certeza em um amanhã que pode não chegar. Você vai arriscar não se arriscar, esperando por um amanhã que pode nunca chegar? 

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