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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Às Vezes Só É Preciso Ir



Já te ocorreu em algum momento da vida aquelas situações que você sabe que inevitavelmente irão acontecer, mas você não sabe o que esperar ou como se sentir na hora em que o momento chegar? Pois é, acredito que com todos nós, e quem ainda não, relaxa, porque esse dia chega para todos nós. E naquela mistura de ansiedade, medo, pânico, conforto, até letargia, uma paralisia, você se questiona: “e agora? Vou ou não?”. Passam milhares de pensamentos na sua mente em frações de segundos que você mal consegue se expressar. Chega até a sufocar. Horrível, né? Mas a vida não ensina como é melhor viver, não vem com nenhum manual e você também não pode devolver ao fabricante. Nessas horas chegamos em um ponto crucial das nossas decisões: às vezes só é preciso ir! Ir sem pensar, ir sem temer o que poderá chegar ou o que deixaremos para trás. O novo assusta por ser justamente algo NOVO, oras. Por nunca termos vivenciado isso antes, o que é de costume não nos traz nada de desafiador porque já conhecemos, passamos pela fase de superação. Mas note bem que antes de você se adaptar a sua vida, você também temeu esse momento. E é esse o ponto que quero levar você a entender, leitor. O medo sempre existirá para o desconhecido. Não há como saber o tempo todo se nossas ações serão benéficas para nós mesmos, isso leva tempo e exige de nós o ato de tentar, enfrentar. Só há como saber do depois quando você já está vivendo ele, um dia de cada vez, perceba que o novo é o depois.

terça-feira, 19 de julho de 2016

O Que Cada Um Nos Ensina




   Permita que eu vos diga uma verdade um tanto desconfortável, porque ela irá cutucar a sua zona de conforto: o que as pessoas fazem com os outros é problema delas; o que nós fazemos com aquilo que nos é feito, é um problema nosso. É assim que vou iniciar este texto: provocando. As provocações tem um poder de nos fazer pensar. Os desafios que a vida nos traz, também. A analogia é simples: imagine que a vida lhe traz um problema hoje e você tem duas opções apenas: ou deixa o problema sem solução, como se ele não existisse e o problema fosse “problema dele mesmo”, ou toma a rédea dele e tenta solucionar, estando disposto a lidar com todos os tipos de sentimentos que isso possa lhe trazer. Você percebe? Somos nós que trilhamos o caminho na vida, e não o contrário. Não é a vida que define o nosso sofrimento em seus inúmeros desafios, somos nós que escolhemos como nos sentimos diante deles. As oportunidades são sempre únicas. Elas podem ter semelhanças, mas uma jamais será idêntica a outra. É como a essência de um ser humano: não se pode mudar, mas nos adaptarmos ao meio em que vivemos procurando, de uma maneira equilibrada, saber o limite entre o que é Ético e Moral. E assim, sem esperar que um dia normal se transformasse na aventura mais marcante da minha vida, daquelas que nos tira todas as certezas e nos faz arriscar tudo de melhor que temos, sem pensar no depois, eu finalmente posso dizer que aprendi a viver o momento, e já era hora. Eu aprendi o tesão, a adrenalina do momento, sem ficar pensando no depois. E no fim da cada história, você vai perceber que cada vez menos o que falam ou pensam de você importa, desde que aquilo que você faz te deixe feliz, sem ferir aos outros ou a você mesmo, porque a Lei do retorno é implacável nos dois casos, e o que vale mesmo é tentar para não chegar ao fim de uma existência e só viver para chorar. Eu arrisco a te aconselhar, leitor: liberte-se dos futurismos que você tanto se apega. Liberte-se da obrigação que a sociedade nos impõe sobre os padrões de felicidade. Quem dita o que é melhor pra você, é o seu coração, seu bom senso. Não se atenha no tempo do próximo, cada um tem o seu, e absolutamente tudo vem na hora certa. Independentemente do que aconteça: viva. Nada te dará certeza na vida, o certo, então, é fazer o que você acha certo. O que fazemos as pessoas e o que elas nos fazem, é um problema nosso, tendo em mente sempre que o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória. Apenas siga seus instintos, faça sempre o bem e perdoe ou peça perdão sempre que sentir necessidade. EXPRESSE-SE! Existe sempre uma certeza em um amanhã que pode não chegar. Você vai arriscar não se arriscar, esperando por um amanhã que pode nunca chegar? 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Já Não Mais




Já não mais te amo como antes
Não sou enlouquecida pelas suas falas
Olhares, toques
Seus costumes não são mais familiares para mim
Eles são apenas brisas passageiras
Que me recordam um tempo bom
Já não mais te quero como antes
Porque tudo mudou
Mudaram os cenários
As pessoas
As histórias
Os sentimentos
Mudou o curso do rio inteiro
Como a história do Rio de Janeiro
Meu coração já não acelera mais quando te vê
Quando te ouve
Ele apenas se contenta e te quer bem
Já não mais se pode ter o mesmo de antes
A intimidade
A cumplicidade
E por todo tempo que durou
Aquilo que ainda parece que não acabou
É melhor aceitar que terminou
Não voltar no tempo
Ou na vontade que se teve naquele tempo
Não postergar o sofrimento
Já não mais te quero por perto
Como um dia te quis
Porque um dia é pouco
E eu sempre quis todos os dias
Ser  feliz.


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Coringa




Você era aquela carta marcada do baralho
Eu sabia exatamente qual era
Mas sempre que precisava dela
Me lembrava de que era um Coringa
Um Alguém que não era para ser meu
Mas era de vez em quando
Era o Coringa mais Rei que eu já vi
Não somente substituía
Como também gostava de ser único
Como se nenhuma outra carta tivesse sua importância
No meu baralho
E somente aquele Coringa
Fosse ser capaz de me fazer vencer as partidas
No jogo chamado amor
Na mesa chamada vida
Mas nunca seria qualquer outra carta
Pois seu destino era ser um Coringa
Sorte no jogo, azar no amor
Azar no jogo, sorte no amor
Mas o que acontece quando não é sorte, nem azar?
É jogo o tempo todo
Mesmo havendo amor?
Parecia uma disputa de egos
Para tentar adivinhar onde o outro iria estar
Daqui a 10, 20 anos
Uma suposição de futuros
Como se realmente tivéssemos certeza de algo
Falávamos como se fôssemos dois seres oniscientes
E enquanto ele achava que eu jogava
O tempo o fez perceber que não era bem isso
E que dessa vez, ou ele se decidia
Ou ele morreria no talvez.