Algumas situações ocorrem em nossas vidas que nos
perguntamos frequentemente se teremos a força necessária para suportá-las. Quantas
vezes o nosso limite de tolerância nos é questionado durante a vida? Quem nunca
passou por isso, né! Sabe aqueles momentos em que você desenvolve uma extrema
paciência e compaixão, que até se surpreende em como conseguiu agir dessa forma? Ainda que seja por alguns minutos ou até mesmo anos, sendo que normalmente
você não age assim? E sempre aparece alguém lhe apontando o dedo, dizendo: “você é trouxa, se
fosse comigo...”. Muito bem, a diferença é que cada um sabe o que sente e nunca teremos
como saber exatamente como isso é para cada um realmente, ainda que tenhamos um grau
de empatia muito evoluído. O seu limite de tolerância não é o mesmo que o de
outrem, e sempre cada um viverá aquilo que acha melhor para si e será capaz de suportar. Acontece que seres humanos
não são perfeitos e gostamos sempre de dizer as pessoas o melhor jeito de elas
viverem suas vidas, só que sob o nosso modo de enxergar e viver a nossa vida. Egoísmo
puro. Não existe O melhor jeito de se viver, existe UM jeito que cada um
encontra de viver da maneira mais equilibrada possível, ainda que isso
represente um total desequilíbrio para outras pessoas, para quem vive
esse estilo de vida, certamente é o essencial entre a linha tênue da sanidade e a loucura
que vive nos confrontando diariamente. Isso não se restringe as pessoas
somente, mas o que pensamos de fato sobre tudo que nos cerca. Por que as coisas
acontecem de uma maneira tão deslocada e, por fim, tudo parece se encaixar
quando realmente os dias passam e outras situações ocorrem explicando as
anteriores que você não tinha entendido. A meu ver, absolutamente NADA é por
acaso, ainda que digam o termo coincidência, definimos esta palavra como aquilo
que não conseguimos explicar por que acontece quase que concomitantemente com
outra pessoa e nos gera desconforto por não entender como isso é possível,
ainda que este desconforto seja bom! Isto existe, e é muito estranho. A verdade
é que as pessoas tem uma ligação muito maior na nossa vida do que possamos
imaginar. Enquanto eu sorrio, alguém chora. Enquanto alguém nasce, outro morre.
E sempre a vida será essa eterna substituição de emoções: enquanto há algo bom
acontecendo, existe também algo ruim também. Um eterno equilibro entre o que é o certo para você e o certo para o próximo. Uma coisa é certa: ainda que tenhamos uma verdade pessoal, porém nem exclusiva, sem respeito não há como buscar um equilíbrio. E o que você não conseguir entender agora, fique tranquilo, não se torture! No momento certo tudo se explica, pois a vida em si é auto explicativa, assim já dizia minha querida irmã.
Obrigada por isso!