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sábado, 27 de agosto de 2011

A Doce Vida no Pampa Seco... Hão de Florescer!

Eu vou caminhando, caminhando, caminhando.... recolhendo os pedaços de sonhos caídos no chão, daqueles que jogaram seus sonhos como se fossem um simples pedaço de papelão. Um pouco triste e aborrecida, severa e abrupta, porque nunca foi saudável se sentir parada e nem sentir como se o tempo fugisse pelas mãos. Vou juntando os pedaços de angústia, que no fundo se instalaram pela frustração do sonho, e nem isso me faz desistir! Por que amor, amor é uma espécie de combustível que não se torna escasso, nem impede que você viva ou sonhe. É o que rege a nossa vida, dá direção aos nossos passos; os mesmos que dou são dessa magnitude. Então continuo pegando meus sonhos que não estão no chão, e nunca estiveram, mas sim dentro do coração e não deixarei que um dia passem perto do que chamamos de solo; se fosse coisa boa não pisaríamos em cima!

Chora, chora, chora... passa a mão na cabeça. Acena, diz que ta tudo bem e sorri. Não corre... fica! Resiste, insiste e não desiste. Sabe que pode, que já está lá antes mesmo de estar definitivamente. Padece da própria pena e dor. Se abraça, se envolve... grita como se fosse ficar muda... mas ninguém escuta, ninguém quer ser o salvador da sua pátria. Salvação que nem mesmo se conhece, porque vive fora do seu eu. Mas a sua essência traz flores e alguns espinhos: flores para os próximos, espinhos para os inóspitos.

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