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terça-feira, 30 de julho de 2013

Os Números Mistos

Não gosto de copos
De copos vazios
De corpos vazios
De almas presas

Gosto mesmo de números inteiros
Mas se forem mistos
Que me agreguem algo!
Pois como em um cálculo
Se posso doar
Também posso retirar

E é incrível a semelhança com a nossa vida
Porque eles se aplicam em várias situações
De tombos que levei na vida
Retiro as dores e fico com os sermões

Se me perguntam o que eu prefiro
Eu digo que prefiro e ponto.
Não preciso dizer o que, nem quando, nem onde
Porque a satisfação não está contida só no deleite
Deve ser dada a quem merece

Respiro o ar da consequência
Que acalenta a minha existência
E pago o preço da insistência
Que esse amor me trouxe

Quase nem ligo para as exigências
Se queres voltar logo
Por que ainda pensas?
Dá para entender
Afinal, seguro morreu de velho!
Mas que doença contagiante é o amor, não?!

A medicina recomenda
Jesus espalhou pela Terra
Nós nascemos dele
Mas depois de tudo isso
Continua sendo um crime para você

Mas o que seria do amor
Se não tivéssemos os sofredores?
Para posteriormente, declamar as suas histórias
E ensinar aos seus filhos
Toda sua trajetória

Mas é um ciclo que não se rompe
É um livro que não termina
É o reencarnar na mesma família
É a escolha que você fez na vida

Não me culpes por todos os gestos
Nem se culpe pelos dois sexos
Se ninguém entender o teu dilema
Amélia cuida do teu problema!

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