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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Oh... Portunidade!




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Perder para notar
Perder para amar
Doar, apegar-se
Diálogos que não terminam
Como promessas que não se cumprem
Discussões que não tem um objetivo
Os seres humanos gostam da perda.
Em especial as de oportunidade
De ser feliz, ser agradável, agradado.
De abraçar, beijar, acarinhar.
De rir sem um motivo específico
Como uma careta num momento difícil
Perde-se o gosto, a vontade, o respeito
Perde-se, até mesmo, o amor próprio.
O tempo escapa
Porque não é possível perder aquilo que nunca se teve
Quem nunca perdeu?
Quem nunca se arrependeu?
Ir ao encontro de alguém
E não encontrar ninguém...
Alguém bom, amigo, querido.
Companhia quase extinta do mundo
Que vive mais a sombra do medo
Que da própria vontade
e a coragem de ser quem realmente somos
Sem maquiagem, sem teatro
Mas tem que ter empatia!
Porque é preciso, primeiro
Perder-se para depois se encontrar
Aquele nunca se perdeu dentro de si
Não saberá ajudar alguém sem rumo
Porque nunca encontrou outra estrada na vida
Se não aquela que sempre o levou para o mesmo lugar
Com os mesmos resultados
As mesmas pessoas
As mesmas sensações desgastantes
Sem novas aventuras
O que seria da vida sem uma boa aventura?
Por ventura eu descobri isso
E para cada nova descoberta
Abro mão de outra coisa
Aquela história
Escolhas e renuncias
Com alguns arrependimentos, sim
Porém sempre de cabeça erguida
Porque não há bem-estar maior
Do que uma mente tranquila
De uma decisão bem tomada
A quem carrega a dor
Sabe dar uma boa risada!
E a estrada da vida continua infinita
Como uma bela poesia
Costuma encher-me de alegria
Ultimamente sonhar
Tem me dado uma agonia...!
Mas tudo passa
Tudo é fase
Carrego no peito uma catarse
E algumas reflexões
Assim já dizia Clarice:
“Essa clareza de realidade é um risco.”
Mas eu já me decidi...
Ou eu me arrisco
Ou eu não vivo.


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