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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Momentos




Quão tolo é o homem
Ele acredita que a paz dele
Será encontrada ao testar o limite do próximo
Quão feliz pode ser um homem sem princípios?
Do que adianta ter liberdade de escolha
E passar uma vida escolhendo o conveniente
Que a zona de conforto lhe permite?
Em que parte eu me perdi na história
Em que é normal trocar a gentileza
Pela indelicadeza?
Desde quando uma flor perdeu valor
E abriu espaço
Pra pequenas ofensas e pra dor?
Qual melodia meu amor cantou
Que com o vento se levou?
Questões tão inquietantes
De constância periclitante
Eu que nunca me calei diante da injustiça
Uma solidão elegida pela conquista
Conquista essa da verdadeira liberdade
Aquela que a minha mente cria
Que me permite voar
Sem me calar para a verdade.
Quantas vezes mais serão apontados dedos
Ao invés de estenderem as mãos?
Quantas vezes mais teremos que ceder com um sim
Quando sempre nos dizem um não?
Nem adianta ir contra a maré
Corrente forte só arrasta quem não finca os pés
São como flores sem raízes
Não há vida.
Que vida eu dei para a minha vida?
Quando foi que se esquecer virou rotina?
Uma vez, sim.
Duas talvez.
Três jamais.
Eu que me recuso!
Viver enganada por um “amor” tão escuso.
Não, estou longe dos problemas.
Costuma ter nome e até recitar poema!
Se a vida é feita de escolha
Eu escolhi ser feliz
Só baixo a guarda do meu coração
Se a vida, assim, quiser, então.

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