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domingo, 13 de julho de 2014

Entre(e)lace



Os meus dedos
As minhas pernas
Os meus braços
Em meio a uma tempestade
de amor sem fim
Entre, mas peça licença
Em coração de paz
Maldade não compensa
Moça vive, não pensa muito não
Você perde tempo demais
Com o que não compensa
Senta serena na areia
Pássaros cantam ao seu ouvido
Fecha os olhos e lembra
Como era bom correr no gramado vasto
de um semi-pampa sem fim
Lembra como a natureza sempre foi afim
E afinidade não se explica
Não se sintetiza
Lembra do som da água caindo
Que te acalmava quando você chorava
Num dia de Sol
Num frio intenso de sentimento
Que só se aquecia quando olhava pra fora e via
Que há vida além da vida
Que na vida tem melodia
Como tinha ao cantar num abraço apertado
Que há tempos não me é dado
Porque tudo está fechado
Para quem não tem a chave
de um cofre sem fim
Que mora em mim
Chamado coração
E vive dizendo não
Negando a própria razão
de ser feliz agora
Enquanto pode
Enquanto vive
Que tanto vi, fiz, lutei, chorei
Mas me libertei
Entrelace!
Entre e lace.

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